Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Gomes, Marília Goulardins |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-01122022-125220/
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Resumo: |
Em virtude da pandemia por COVID-19 os atendimentos Odontológicos presenciais foram temporariamente suspensos em muitas unidades de saúde, sendo restringidos aos casos de urgências e emergências, o que prejudicou o monitoramento de saúde e a orientação em higiene bucal. Em virtude destas restrições, o objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia da Teleorientação na transmissão de instruções de higiene bucal de crianças durante a Pandemia por COVID-19. Para esta finalidade, foi realizado um estudo clínico randomizado com crianças de 6 a 10 anos de idade, tendo como fator a ser analisado a comparação entre dois métodos de teleorientação síncronos com o método de orientação presencial. As tríades elegíveis foram alocadas aleatoriamente (1:1:1) e conduzidas com 30 díades de pais e filhos recrutados na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Os participantes foram alocados em três grupos, de acordo com o método utilizado para fornecer as orientações em higiene bucal: 1) Teleorientação por meio da plataforma virtual de comunicação em saúde (Video For Health- V4H); 2) Teleorientação por meio do aplicativo convencional (WhatsApp) e 3) Orientação presencial. Dois questionários foram enviados remotamente, um antes e um após a intervenção, visando avaliar o autorrelato mudança no padrão de higiene bucal das crianças e na melhoria do entendimento da necessidade da escovação pelos cuidadores. Os instrumentos para avaliação da higiene bucal das crianças foram vídeos executados pelos responsáveis durante a escovação dental em dois momentos, antes e após a intervenção. A avaliação do Índice de Placa Visível foi realizada por meio de fotos executadas pelos pais no início do estudo e após as orientações de higiene bucal. Foram realizadas análises descritivas e exploratórias de todos os dados dos responsáveis e das crianças por meio do teste não paramétrico de Mann Whitney, análise de correlação de Spearman, teste não paramétrico de Wilcoxon pareado e teste não paramétrico de Kruskal Wallis. As associações entre as variáveis categóricas e os grupos foram analisadas pelo teste Exato de Fisher. Todas as análises foram realizadas com auxílio do programa R e com nível de significância de 5%. De acordo com os resultados estatísticos, verificou-se que não houve diferença entre os três grupos avaliados, e que todos proporcionaram diminuição significativa do índice de placa e aumento do tempo de escovação das crianças (p<0,05). Após as orientações, todos os responsáveis relataram capacitação para ajudar a criança a ter boa saúde bucal. Foi possível concluir que a Teleorientação em higiene bucal é um método eficaz para o fornecimento de instruções de higiene bucal para crianças e pais, melhorando os conhecimentos e hábitos em saúde de maneira similar ao método de orientação presencial. |
