Flavomicina e ureia protegida na suplementação de novilhas em pastagem diferida de capim-marandu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sanchez, João Marcelo Dalmazo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-19092014-160329/
Resumo: O uso de aditivos alimentares promotores de crescimento em bovinos de corte tem aumentado, porém, existem relativamente poucos estudos sobre uso de aditivos para bovinos em pastagem. Objetivou-se avaliar o efeito de flavomicina (FL) e uma mistura de ureia comum e ureia protegida no desempenho (GMD), produtividade (GA) e consumo de suplemento (CS) por novilhas em pastagem diferida de capim-marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu), de julho a novembro de 2010. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, com cinco tratamentos e três repetições, arranjados num fatorial 2x2, mais um tratamento controle (suplemento mineral). Os fatores foram a inclusão de FL e a fonte de nitrogênio não proteico (NNP), adicionados a um suplemento proteico. O fator FL foi avaliado nos níveis de inclusão 0 e 100 mg kg-1 de suplemento. Foram avaliadas duas fontes de NNP: ureia comum (U) e uma mistura (M) de ureia comum (2/3 do NNP) e ureia protegida (1/3 do NNP), ambas fornecendo 365 g kg-1 de equivalente proteico ao suplemento. Foram utilizadas 120 novilhas da raça Nelore, peso médio de 206 kg, distribuídas em 15 unidades experimentais. As variáveis resposta da forragem foram massa de forragem, oferta de forragem, composição morfológica e concentração de PB, FDN e FDA. Os animais foram manejados em lotação rotativa, com 7 dias de ocupação e 28 dias de descanso, usando taxa de lotação variável para se chegar a ofertas de forragem semelhante entre tratamentos. Os animais do tratamento controle tiveram o menor GMD (-0,054 kg de peso vivo animal-1 dia-1) e tiveram o menor GA (-29,1 kg de peso vivo ha-1), enquanto ocorreu interação entre FL e fonte de NNP para as mesmas variáveis. No desdobramento da interação, o uso de FL aumentou o GMD e GA apenas na presença de U (0,055 vs. 0,116 kg animal-1 dia-1 e 29,4 vs. 59,4 kg ha-1). O uso de M no suplemento não amento GMD e GA quando comparado com U. CS não foi afetado pelos tratamentos, com médias de 0,184, 0,289 e 0,104 kg animal-1 dia-1 para os ciclos de pastejo 1, 2 e 3, respectivamente, todas diferentes entre si. A forragem não apresentou variação entre tratamentos para a maioria das variáveis estudadas. A lotação não variou entre tratamentos nem entre ciclos de pastejo (media = 2.24 AU ha-1). A inclusão de FL tem o potencial de melhorar desempenho e produtividade de novilhas e a fonte de NNP e FL não afetam o CS.