Efeitos do Isostretching na redução de queixas de dor osteomuscular, fadiga e na melhora da flexibilidade em funcionários públicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Swerts, Fabiana Cristina Taubert de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-07012015-142708/
Resumo: O Isostretching é uma técnica de execução de exercícios definida como a arte de abrandar e fortificar o corpo por meio de exercícios próprios, os quais exigem uma posição vertebral correta na duração de uma expiração longa; trabalha-se todo o corpo durante os exercícios, relaxando e fortalecendo os músculos. O objetivo geral do presente estudo foi avaliar o efeito de uma intervenção fisioterapêutica de Isostretching em funcionários públicos na redução de queixas de dor osteomuscular e fadiga e no aumento da flexibilidade. Trata-se de uma pesquisa de delineamento quase-experimental do tipo pré e pós-teste com análise quantitativa e comparativa dos dados, realizada com 25 trabalhadores não-docentes de uma Instituição Pública de Ensino Superior em Saúde (IPESS) do interior de São Paulo. Para a coleta de dados foram utilizados quatro instrumentos: o de caracterização dos trabalhadores que abordou aspectos pessoais e ocupacionais, hábitos de vida e saúde; o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta, para avaliar a prática de atividade física dos sujeitos; o Diagrama de Corlett (DC) para avaliar a presença, localização e intensidade das queixas de dor osteomuscular e o Questionário de Percepção de Fadiga (QPF) para avaliar queixas de fadiga. Para avaliar a flexibilidade foi adotado o teste no Banco de Wells. A coleta de dados foi dividida em três etapas: a primeira, o pré-teste, constou da aplicação dos questionários aos sujeitos; a segunda foi a intervenção por Isostretching a qual teve uma freqüência de duas vezes por semana, duração de 30 minutos cada, no período de 10 semanas e contou com um programa de exercícios de Isostretching. Na terceira etapa, o pós-teste, os sujeitos responderam novamente ao DC e QPF e refizeram o teste de flexibilidade. Os resultados mostraram presença inicial de dor osteomuscular de intensidade leve a moderada nas regiões de coluna vertebral, membro superior e membro inferior, bem como de níveis altos de fadiga. Após a intervenção houve redução estatisticamente significativa dos sintomas de dor osteomuscular em pescoço (p=0,013), região cervical (p=0,011), costas superior (p=0,011), costas inferior (p=0,002), bacia (p=0,012), ombro direito e esquerdo (p=0,021), braço direito (p=0,033) e esquerdo (p=0,034), cotovelo direito (p=0,046), antebraço direito (p=0,020) e esquerdo (p=0,025), pé direto (p=0,017) e esquerdo (p=0,011). Obteve-se, também, redução estatisticamente significativa (p=0,001) dos níveis de fadiga, principalmente nos domínios Sonolência e Moleza (p=0,000) e Projeção da Fadiga sobre o Corpo (p=0,000). A flexibilidade dos participantes apresentou melhora estatisticamente significativa (p=0,000), variando de 11 cm a 34,5 cm no pré-teste e de 16 cm a 36,5 cm no pós-teste. Dessa forma, conclui-se que o protocolo de exercícios de Isostretching aplicado aos participantes deste estudo foi eficaz na redução da dor osteomuscular em segmentos da coluna vertebral e de membro superior, na redução dos níveis de fadiga e na melhora da flexibilidade muscular