Aplicação do traçador fluorescente rhodamina-WT no estudo geohidrológico da área carbonática Lajeado-Bombas, vale do Betari, sul do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Genthner, Claudio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-18092015-171000/
Resumo: Testes qualitativos e quantitativos com o traçador fluorescente rhodamina-WT (RWT) foram realizados na porção sudoeste da área carbonática Lajeado-Bombas, localizada no alto vale do rio Ribeira de Iguape, município de Iporanga, na região sul-sudeste do Estado de São Paulo. A partir dos testes qualitativos foi possível identificar dois sistemas de drenagem subterrânea independentes na área estudada: sistema Córrego Fundo e sistema Areias-Bombas. No sistema Córrego Fundo foi comprovado que em condições de nível de água (n.a.) baixo, as águas coletadas pelo sumidouro da gruta do Córrego Fundo e pelo sumidouro do córrego da Passoca, ressurgem no lago do Bairro da Serra, configurando um sistema convergente. Já em períodos de n.a. alto, as águas destes dois sumidouros ressurgem tanto na ressurgência do lago do Bairro da Serra como na ressurgência da gruta do Córrego Seco, caracterizando um sistema divergente. No sistema Areias-Bombas, os córregos provenientes da serra da Anta Gorda são injetados na área carbonática, passam pela gruta das Areias de Cima e convergem para a depressão das Areias. Os córregos Batalha, Sebastião Machado e Carniça são responsáveis pela formação do ramo esquerdo desta gruta, enquanto que o córrego Grande e Roncador formam as galerias do ramo direito. Na depressão das Areias, a drenagem é injetada na gruta das Areias de Baixo, vindo a ressurgir na gruta do Laboratório. Neste percurso o sistema recebe as águas do sumidouro autogênico da Berta do Leão I e II. Os córregos Grande e Roncador apresentam um caráter divergente, remetendo parte do seu fluxo para a ressurgência das Bombas. Os testes quantitativos foram realizados na rota de fluxo \"sumidouro do córrego Carniça-depressão das Areias-ressurgência da gruta do Laboratório\", permitindo caracterizar parâmetros hidrológicos e características morfológicas da rota em duas situações distintas: durante período de chuvas e durante período de estiagem. No período de estiagem a circulação da água foi caracterizada por movimentos lentos com velocidades médias de 0,08 m/s e velocidades máximas de 0,17 m/s. Já em épocas de chuva os movimentos foram mais rápidos, com velocidades médias de 0,15 m/s e velocidades máximas de 0,38 m/s.