Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Okida, Rosana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-22122015-105443/
|
Resumo: |
A compreensão do controle tectônico-estrutural do alojamento dos maciços graníticos, bem como das mineralizações associadas, constitui uma aquisição de conhecimento importantíssima, que somada a outros dados, como geocronológicos, petrográficos, geofísicos, geoquímicos, etc., possibilitam uma avaliação adequada dos depósitos minerais primários e secundários existentes. Este trabalho teve como propósito, caracterizar os controles, regionais, dos plutons graníticos e das mineralizações estaníferas associadas, da porção central da Província Estanífera de Rondônia, que é uma das mais importantes províncias estaníferas à escala global. Para tal, foram utilizados dados de sensoriamento remoto, aerogamaespectrométricos, geocronológicos, petrográficos, geoquímicos e tectono-estruturais, além de informações de campo. As técnicas empregadas foram, basicamente, as de sensoriamento remoto, com interpretação das imagens TM-Landsat-5 e produtos integrados derivados de dados TM-5, RADARSAT-1 e aerogamaespectrométricos. Os resultados revelaram uma boa correlação dos mapeamentos geológicos pré-existentes com os dados aerogamaespectrométricos e de campo. As anomalias radiométricas foram relacionadas aos corpos graníticos mineralizados e não deformados de forma dúctil-rúptil, bem como aos litotipos alterados hidrotermalmente. A imagem RADARSAT-1 não foi eficiente, especificamente na região estudada, devido à área apresentar um relevo arrasado, topografia plana, uso extensivo do solo (agropecuária) e umidade na data de aquisição (05/07/97), que acarretaram um comportamento especular. As imagens TM, por outro lado, foram muito úteis na definição das principais zonas de cisalhamento, porque são mais antigas (anos de 84, 85 e 86) que a RADARSAT e, portanto, não apresentam um uso do solo tão extensivo. As interpretações dessas imagens junto com os dados de campo, possibilitaram estabelecer a hierarquia dos movimentos transpressivos-transtensivos que atuaram na região em três fases de movimentação progressiva, relacionadas aos intervalos de tempo: anterior à 1,69, 1,69 a 1,41 e 1,40 Ga ao Paleozóico. A fase 2 exerceu indubitável controle no alojamento do Maciço União, enquanto a Fase 3 nos maciços pertencentes à Suíte Intrusiva Santa Clara e aos Younger Granites de Rondônia. Tais alojamentos ocorreram em estruturas do tipo releasing bends e rhombo-chasms, formadas a partir das principais linhas de fraquezas crustais. Na segunda fase, linhas com orientações em torno de NNW-SSE e NW-SE, proporcionaram o adelgaçamento crustal, onde ocorreu o alojamento do Maciço União. Na terceira fase, o controle foi exercido pelas direções WNW-ESE e NE-SW. A mineralização secundária encontra-se em baixos estruturais, apresentando como áreas-fontes os maciços graníticos alterados hidrotermalmente, situados em altos estruturais; enquanto a mineralização primária encontra-se relacionada as mesmas direções de fraquezas crustais, que condicionaram o alojamento dos plutons graníticos. A sistemática adotada mostrou-se bastante eficiente, devido à minimização dos custos com os trabalhos de campo e, principalmente, por proporcionar uma visão regional integrada, que facilitou a identificação dos controles tectônicos e permitiu a escolha de pontos-chaves para serem verificados nos trabalhos de campo. |