Biografia da casa-museu: entre o privado e o público. Adaptações de casas-museus em São Paulo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Puig, Renata Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-11012019-150702/
Resumo: O museu transformou seus espaços interiores para receber um público ativo a estímulos. Casas-museus ou museus-casas incluem a diversidade étnica e cultural, geram conhecimentos e nos transportam ao passado por caminhos históricos; preservam modos de viver, desafiando o visitante/ receptor. Essa tipologia de museu encerra-se em torno de sua coleção e de seus espaços. A arquitetura parte da atividade interior buscando os focos de luz natural e perspectivas do entorno. A partir da hipótese de que as casas-museus devem ser adaptadas e como essa adaptação acontece, o objetivo da pesquisa foi criar um panorama com as principais características observadas nessa tipologia de museu, analisando suas adaptações de casa para o uso casa-museu. Conhecer e interpretar sete instituições em São Paulo, ressaltando aspectos marcados pela passagem do espaço doméstico privado para o espaço museológico público, com auxílio dos projetos, tornou-se o ponto de partida. Na transformação da casa em museu, muitos fatores são articulados; a rotina da casa será diferente enquanto museu. Não é casa e não é museu. Existe o fluxo de visitantes que não é visita; adaptações devem ser pensadas. A museologia e a museografia são responsáveis pelo destino do que é relevante, por meio do curador e de suas escolhas. Ações particulares de preservação surgem. As adaptações do uso serão diferentes do uso da casa original. São desafios físicos (nos prédios) e interpretações do espaço. A coleção e a arquitetura devem permanecer, além do morador. Esses espaços tornam-se locais para a construção da cidadania como lugares de memória, de inquietação, e desempenham um papel social. Com isso, faz-se importante eleger o que deve ser lembrado e o que deve ser esquecido por meio de um programa de necessidades do museu.