Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marina Angélica Marciano da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25147/tde-16082011-103411/
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Resumo: |
A radiopacidade e a resposta tecidual do cimento Portland (CP) acrescido de óxido de bismuto (OB) nas concentrações de 0, 15, 20, 30 e 50%, determinadas em peso, foram avaliadas. Para a análise da radiopacidade, foi seguida a norma ISO 6876/2001. A densidade radiográfica foi mensurada em milímetros de alumínio (mmAl) e a análise estatística realizada utilizando-se os testes de ANOVA e Tukey-Kramer (p<0,05). Para a análise da resposta tecidual foram selecionados 81 ratos albinos e cada um recebeu como implante, na região dorsal, dois tubos de polietileno preenchidos com os cimentos experimentais. Os ratos foram mortos após 15, 30 e 60 dias. Na análise microscópica foram avaliados dois parâmetros: células inflamatórias e fenômeno reparatório. Os escores foram determinados e submetidos à análise estatística, utilizando-se os testes não paramétricos de Kruskal-Wallis e Dunn (p<0,05). Os resultados demonstraram que os valores representativos da radiopacidade aumentaram, gradativamente, de acordo com a concentração de óxido de bismuto. A significância estatística foi verificada entre o CP/50%OB e os demais cimentos avaliados, e entre o CP puro e o CP/30%OB (p<0,05). A radiopacidade apresentada pelo CP puro foi abaixo do mínimo (3 mmAl) recomendado pelas normas nº 57 da ADA e da ISO 6876/2001. Na análise da resposta tecidual, em relação à intensidade do infiltrado inflamatório, ocorreu diminuição de 15 para 30 dias e de 15 para 60 dias, com significância estatística (p<0,05), apenas para o grupo II nos dois intervalos de tempos. Com referência ao fenômeno reparatório ocorreu, em geral, para todos os grupos aumento do tecido fibrocelular, do período de 15 para o de 60 dias. Os resultados obtidos permitiram concluir que 15 a 20% de óxido de bismuto é suficiente para proporcionar ao CP a radiopacidade mínima recomendada pelas normas ADA e ISO. A diminuição do infiltrado inflamatório associada ao aumento do tecido fibrocelular, fundamentam a ausência de citotoxicidade do óxido de bismuto incorporado ao CP. |