Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cruvinel, Gabriela Torres |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-23102024-164448/
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Resumo: |
Introdução: APRM do Município de Diadema, SP, que apresenta área de ocupação urbana consolidada, núcleos habitacionais e elevada densidade demográfica. Objetivos: Descrever as condições demográficas, sociais, ambientais e de saúde de crianças de 0 a 5 anos residentes nos territórios Eldorado e Inamar do município de Diadema, SP, no período de 2007 a 2010. Método: Estudo descritivo utilizando dados secundários de banco de dados sobre saúde (SIAB, DATASUS, CVE) e instituições públicas de estatísticas (IBGE, Fundação SEADE), além do Laboratório de Análises Clínicas Municipal, objetivando caracterizar a população residente em APRM. Resultados: A população residente na área de estudo ocupou o local a partir de loteamentos clandestinos e invasões, oriundos, majoritariamente, de favelas de outros municípios e migrantes de estados nordestinos. O quadro socioeconômico da população condiz com o padrão apresentado por outras populações residentes em periferia de baixa renda e nível de escolaridade, o que implica em baixa qualificação profissional e consequente baixa remuneração. Esta população apresenta os piores índices de exclusão social do município. A despeito deste quadro e pela ilegalidade da ocupação, a oferta de serviços de saneamento é bastante ampla, resultante de contínuos programas de urbanização promovidos pelas gestões municipais. Quanto às questões de saúde, constatamos carência de dados e negligenciamento do registro das doenças infecciosas e parasitárias ligadas ao um ambiente precário no qual essa população vive. Segundo as fontes consultadas, o número de casos destas doenças é baixo entre crianças menores de cinco anos de idade. Conclusão: As doenças associadas ao saneamento ambiental inadequado são negligenciadas pelo sistema de saúde, que mantém acompanhamento mais rigoroso sobre as taxas de mortalidade ligadas a tais enfermidades. A dificuldade de obtenção das taxas de prevalência destas doenças mostrou-se um relevante entrave à descrição mais próxima do real estado de saúde das crianças, que resulta em impossibilidade de um planejamento eficaz de ações que possam promover a melhoria das condições de vida e saúde desta população. |