Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Martins, Tiago |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59142/tde-26112018-154311/
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Resumo: |
Mudanças recentes na composição e nas relações internas das famílias brasileiras decorreram, entre outros fatores, do número crescente de separações e divórcios e do ingresso maciço das mulheres no mercado de trabalho, de inovações científicas e tecnológicas, como métodos eficazes de contracepção e de reprodução assistida, além de medidas na área da saúde que aumentaram a expectativa de vida da população. O conjunto dessas alterações contribuíram para redefinir a condição feminina, as relações de gênero entre homens e mulheres e as formas de exercício da maternidade e paternidade. Em decorrência dessas transformações, aumentou o número de famílias recompostas constituídas por casais que vivem em segunda união e cuja forma de organização é bastante complexa, sobretudo no que diz respeito às relações com filhos da primeira união dos cônjuges. Em algumas famílias recompostas um homem é pai de filho(s) de união(ões) anterior(es), padrasto do(s) filho(s) da companheira atual e com a qual também pode ter filhos. Esta pesquisa teve por objetivo investigar o exercício da paternidade e as relações conjugais em famílias recompostas constituídas por segunda união de parceiros que têm filho(s) de casamento(s) anterior(es) e eventualmente da segunda união para analisar como homens, que são pais e padrastos, vivenciam a relação de paternidade com filho(s), considerando que aquele(s) da primeira união mora(m) com a ex-esposa, e quais os vínculos que mantêm, enquanto padrasto, com o(s) filho(s) de sua companheira atual. Foram entrevistados sete homens vivendo em segunda união e que são pais e padrastos. Os dados foram coletados com o pai/padrasto mediante entrevista com roteiro semi-estruturado, gravada e transcrita na íntegra, e foram analisados de acordo com a abordagem teórica da antropologia e da psicologia. Os resultados indicam flexibilização das tarefas domésticas e dos cuidados com os filhos, mudanças nas vivências e no exercício da paternidade, procura dos padrastros em manterem boas relações com enteados e com os filhos biológicos com quem não residem. |