Poluentes orgânicos persistentes na biota marinha do Arquipélago de São Pedro e São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Dias, Patrick Simões
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21133/tde-04082011-152211/
Resumo: Algumas ilhas oceânicas como o Arquipélago de São Pedro e São Paulo podem ser consideradas áreas remotas e preservadas devido a sua distância do continente. Entretanto, essas regiões não estão isentas da influência de agentes antrópicos oriundos das regiões costeiras, como é o caso dos poluentes orgânicos persistentes (POPs). A presente proposta visou determinar a ocorrência e distribuição de POPs na biota marinha, do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. As extrações das amostras foram realizadas em micro-ondas e os pesticidas organoclorados e os PCBs/PBDEs foram analisados respectivamente por cromatografia a gás com detecção por captura de elétrons e espectrometria de massas. Os compostos predominantes foram os PCBs e os DDTs que apresentaram, respectivamente, as concentrações máximas de: 127,7 e 34,37 ng g-1 para Exocoetus volitans (Peixe-voador), 98,15 e 8,89 ng g-1 para Sula leucogaster (Atobá-marrom) e 90,5 e 18,86 ng g-1 Grapsus grapsus (Aratu). Os baixos valores dos contaminantes sugerem um relativo grau de isolamento e preservação, porém a ocorrência e o perfil de distribuição dos PCBs sustenta a hipótese de que a principal fonte de contaminação em áreas remotas é o transporte atmosférico de longa distância, e demonstra a ubiquidade desses poluentes no ambiente marinho.