Viabilidade do uso de diferentes explantes e variedades de manga (Mangifera indica L.) em cultura de tecido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Rodriguez, Adriana Pinheiro Martinelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20231122-100957/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade da cultura de tecidos para a propagação de variedades de manga. Cotilédones e eixos embrionários de ‘Santa Alexandrina’, ‘Oliveira Neto’, ‘Família’, ‘Bourbon’ e ‘Imperial’; embriões imaturos de ‘Oliveira Neto’; segmentos nodais com gema axilar de ‘Manila’, ‘Joe Welch’, ‘Sensation’ e ‘Tommy Atkins’ e limbo foliar de ‘Tommy Atkins’ foram utilizados como explantes e cultivados em meio de cultura GONÇALVES (1980) modificado e suplementado com 1 mg/l AIA e 0,5 mg/l 6BAP, ou MURASHIGE & SKOOG (1962) com 1 mg/l 2,4-D. As variedades Santa Alexandrina, Oliveira Neto e Família apresentaram desenvolvimento de raízes nas culturas estabelecidas a partir de segmentos de cotilédones. Os eixos embrionários de ‘Santa Alexandrina’ e ‘Família’ deram origem a plântulas em meio de cultura sem reguladores de crescimento. Calo, embrião somático e estruturas de raiz e gema foram observados em cortes histológicos na variedade Imperial, e calos e embriões somáticos na variedade Oliveira Neto, a partir de eixo embrionário em meio de cultura GONÇALVES (1980) modificado e suplementado com AIA e 6BAP. A oxidação fenólica e a periodicidade do crescimento reprodutivo dificultaram a frequência de instalação de testes de explantes provenientes de sementes, limitando a obtenção de resultados. Nos explantes de limbo foliar de ‘Tommy Atkins’, foi observado o entumecimento dos tecidos, porém a oxidação fenólica impediu qualquer desenvolvimento nos explantes. A contaminação por fungos e bactérias foi limitante para o estabelecimento das culturas a partir de explantes nodais. Observou-se nesse material, entretanto, o entumecimento dos explantes, com rachaduras, formação de calo e desenvolvimento inicial da gema axilar. Os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, sendo necessário o desenvolvimento de alternativas para minimizar os efeitos prejudiciais da oxidação e da contaminação para continuidade do uso das técnicas de cultura de células, tecidos e órgãos.