Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Prado, José Carlos Mann |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-13122021-185707/
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Resumo: |
O carcinoma de células de Merkel (CCM) é uma neoplasia rara, muito agressiva que afeta principalmente indivíduos maiores de 50 anos e com o sistema imunológico comprometido. A associação do Poliomavírus humanos 5 (MCPyV) ao CCM foi estabelecida e é aceita até o momento como a única associação positiva entre um Poliomavírus e uma neoplasia em humanos. No entanto, dados como prevalência viral e presença de possíveis variantes moleculares específicas de uma determinada região geográfica não têm sido analisados em amostras do Brasil. No presente estudo, analisamos 84 amostras de 57 pacientes diagnosticados com CCM obtidas do AC Camargo Cancer Center, visando determinar: i) a prevalência de MCPyV; ii) as caracteristicas filogenéticas das sequências virais identificadas por sequenciamento; iii) a prevalência de co-infecção com HPV e iv) avaliar o padrão de expressão de proteínas relacionadas a perda de polaridade celular. Através dessa análise determinamos que a prevalência viral nas amostras estudadas é de 94,8%. Na caracterização das sequências geradas, analisarmos os fragmentos virais LT3 e VP1 e identificamos quatro variantes moleculares correspondentes a três variantes e a sequência protótipo em cada um destes. As variantes identificadas foram comparadas às descritas em banco de dados e suas sequências foram utilizadas para construir árvores filogenéticas. Dessa maneira, verificamos uma distribuição ampla e aleatória das variantes identificados nos ramos destas árvores. Finalmente, analisamos o padrão de expressão de proteínas relacionadas ao evento de perda de polaridade. De maneira geral, não observamos diferenças significates entre os padrões de marcação para as proteínas analisadas individualmente entre amostras positivas em negativas para o vírus. |