Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Viana, Larissa de Alcantara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-07032016-175306/
|
Resumo: |
Esse estudo tem como objetivo central compreender a atuação do Estado em relação à moradia e o processo de luta e resistência frente às remoções e ameaças de remoção da população pobre de Fortaleza, em dois diferentes períodos: décadas de 1970 e 1980, momento da industrialização e da consolidação dos movimentos sociais urbanos e sua atuação para conquistar moradia e bens de consumo coletivo; e na segunda década dos anos 2000, com o anúncio da Copa do Mundo FIFA 2014. O megaevento expôs as ações do Estado, a realidade das comunidades ameaçadas de remoção e o surgimento de um novo movimento social que questiona as violações do direito à cidade em decorrência da Copa. Compreende-se que é em períodos de crescimento que se acirram as contradições, como será visto no decorrer do trabalho, ao analisar o período de desenvolvimento industrial, que atrelou política industrial à política habitacional, bem como o momento em que a cidade se prepara para sediar um megaevento com forte repercussão no mundo inteiro, o que gera grande visibilidade e, para isso, é necessário passar uma imagem de cidade em pleno desenvolvimento. A dissertação aborda ainda os processo de espoliação urbana e espoliação via acumulação que atinge a população pobre de Fortaleza e, a partir disso, questiona-se, frente à constante atuação do Estado em beneficiar certos setores da sociedade e repetidamente remover para áreas periféricas da cidade a população pobre, a quem de fato serve esse modelo de cidade. |