Cocaína e cocaetileno - influência do etanol nas concentrações de cocaína em sangue humano post mortem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Chasin, Alice Aparecida da Matta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9140/tde-15032023-095051/
Resumo: O uso concomitante de cocaína (COC) e etanol ocorre com muita freqüência e sabidamente aumenta o risco de morbidade e de mortalidade relacionadas à intoxicação cocaínica. Decorrente da interação, aparece de um produto de transesterificação da COC, o cocaetileno (CE), que apresenta mecanismos de ação tóxica semelhantes que, por vezes, porém, superam os da de COC. O CE apresenta DL50 menor que a do precursor, sendo, portanto, importante na letalidade atribuída a COC. Para estudar o papel do etanol como agente de interação nas intoxicações letais de COC e estabelecer sua influência nos teores do toxicante encontrados post mortem, foi validado um método para quantificação desse agente, de seus produtos de biotransformação - benzoilecgonina (BE) e éster metilecgonina (EME) - e do \"biomarcador\" dessa interação, o CE, em sangue total com posterior aplicação a 36 casos de óbito em que a cocaína ocorreu como fármaco único, e a 18 em que houve interação com o etanol. A análise estatística dos resultados pelo teste de MANOVA caracterizou os grupos como estatísticamente diferentes, quando se consideram as três variáveis concomitantemente. A análise de cada um dos parâmetros (COC, BE e EME) em separado, todavia, não é suficiente para discriminar os dois grupos. A relação BE/COC, entretanto, é significativamente maior na intoxicação por cocaína como fármaco único do que naquela verificada na interação COC/etanol.