Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fernando Marcuz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5147/tde-01092009-135137/
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Resumo: |
Introdução: A reinfecção pelo Helicobacter pylori em países em desenvolvimento parece ser maior do que nos países desenvolvidos. O retratamento da bactéria e o controle periódico de cura são necessários, quando elevadas taxas de reinfecção são verificadas. O objetivo do trabalho foi determinar a taxa anual de reinfecção, em pacientes brasileiros com úlcera péptica, num seguimento de cinco anos. Métodos: Pacientes com úlcera péptica, diagnosticada por endoscopia digestiva alta e infecção pelo Helicobacter pylori documentada por histologia, teste da urease, reação em cadeia da polimerase e teste respiratório, foram tratados para erradicação da bactéria. A cura da infecção foi verificada com os mesmos exames, três meses após o término do tratamento. Avaliação clínica e teste respiratório foram realizados aos seis e nove meses. Com um ano de seguimento, endoscopia, exame histológico, teste da urease, reação em cadeia da polimerase e teste respiratório foram novamente realizados. Até o quinto ano de seguimento, foram feitas consultas semestrais e testes respiratórios anuais. Na inclusão dos pacientes e nos reinfectados foram estudados 15 diferentes genes da bactéria. Resultados; Cento e quarenta e sete pacientes foram seguidos: 19 por um ano, oito por dois anos, quatro por três anos, cinco por quatro anos e 98 por cinco anos, num total de 557 pacientes/ano. Não ocorreu reinfecção no primeiro ano. No segundo ano, dois pacientes se reinfectaram, no terceiro quatro pacientes, no quarto três pacientes e no quinto um paciente, num total de 10 reinfecções. A taxa anual de reinfecção por pacientes/ano foi de 1,8%. Conclusão: O Brasil, um país em desenvolvimento com alta prevalência da infecção pelo Helicobacter pylori, apresenta uma taxa de reinfecção semelhante à dos países desenvolvidos |