Avaliação bioquímica e do consumo alimentar de cálcio de gestantes no terceiro trimestre gestacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lavanda, Ivana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-26042010-111448/
Resumo: Na gravidez, a deficiência de cálcio tem sido associada a complicações como pré-eclâmpsia, hiperparatireoidismo, osteoporose e desnutrição, o que aumenta a frequência de crianças pré-termo, de baixo peso e pequenas para a idade gestacional (PIG). Este estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional de cálcio em gestantes no terceiro trimestre gestacional, utilizando como parâmetros a ingestão dietética, o cálcio urinário e o telepeptídio carboxiterminal do colágeno (CTx) no plasma. Cinquenta e duas gestantes foram selecionadas no Serviço de Obstetrícia do HU-USP. As participantes responderam um registro alimentar (3 dias) e um recordatório de 24h. Para a análise dos alimentos consumidos foi utilizado o software Nutriquanti (GALANTE & COLLI, 2007). Verificou-se a distribuição normal da ingestão de cálcio e ajustaram-se os dados pela energia de acordo com o método do nutriente residual, posteriormente corrigidos pela variabilidade intrapessoal e interpessoal. Só uma gestante teve ingestão maior do que a AI (1.000 mg/d), sendo, portanto, a única que teve ingestão de Ca adequada, segundo a referência AI. Por outro lado, considerando o CTx (não aumentado em relação ao Intervalo de Referência), e considerando que 60% das gestantes apresentam hipercalciuria, supõe-se que o equilíbrio de Ca se deu pela absorção intestinal e a reabsorção renal e não pela reabsorção óssea, indicando ingestão de Ca adequada (612 ±187 mgCa/d).