A Paixão Segundo G.H. e o leitor implícito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sintani, Denise Mitiko
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-17082012-095040/
Resumo: A Paixão segundo G.H., intensamente analisada como obra importante da denominada Terceira Geração Modernista, sob diversos prismas filosófico, formal, psicanalítico e histórico condiz com um momento contemporâneo contundente que expressa alto grau de individualismo, alienação e fragmentação em todos os campos. Desenvolve-se aqui uma investigação sobre a estruturação dessa obra, tendo em vista as estratégias de interlocução criadas pela autora, e o receptor implícito nessa estruturação, em consonância com a teoria do efeito estético elaborada por Wolfgang Iser, que também dialoga com outras teorias envolvendo a configuração do texto ficcional e seus respectivos interlocutores que se encontram embutidos na estrutura das obras. Para tanto, apresenta-se a fortuna crítica relacionada principalmente a interpretações da experiência de fusão sujeito/o outro/linguagem articulada à forma como essas interpretações preenchem as indeterminações produzidas na obra, bem como à tentativa de configurar o efeito da experiência da personagem no leitor contemporâneo. Daí decorre a investigação sobre o projeto literário do Modernismo Brasileiro no contexto da literatura ocidental, expresso na obra em questão, tendo em vista seu aspecto humanizador.