Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pinseta, Laura Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-19012023-124453/
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Resumo: |
Os equinos, domesticados a 8.000 anos, são uma das espécies contempladas pela ciência moderna do bem-estar animal e constituem uma espécie doméstica única quanto a suas formas de utilização e abordagens ao longo do tempo, por parte dos humanos. Mudanças sociais impactaram a relação entre humanos e equinos durante a história da humanidade. O objetivo geral deste estudo é oferecer possibilidades de avaliar os desafios e adequar a cadeia produtiva de equinos, em face aos questionamentos que a mesma vem sofrendo a nível mundial. O objetivo específico é mensurar e procurar melhorar o grau de bem-estar dos equinos, que representam o elemento essencial desta cadeia, propondo novas ferramentas com critérios científicos. Este trabalho também busca evidenciar demandas ocultas da cadeia, em face aos grandes movimentos mundiais de proteção dos animais, ligados à chamada licença social para operar, aproximando da realidade as vantagens - inclusive econômicas -, que as práticas de bem-estar podem acarretar para a equinocultura nacional. Através da aplicação do protocolo europeu de avaliação de bem-estar de equinos Animal Welfare Indicators, uma ferramenta científica de alta repetibilidade e acessibilidade, ao que foram somadas técnicas de avaliação de estresse térmico, com parâmetros ambientais e nos animais, através da utilização da termografia e dados de microclima, os resultados puderam mostrar não só um perfil de bem-estar nos locais onde os animais se encontravam, como também o bem-estar experienciado por cada indivíduo amostrado, apontando pontos positivos e negativos para indicadores de bem-estar utilizados, além de geração de dados sobre condições hipotéticas de estresse térmico. Foram avaliadas quatro unidades equestres e utilizadas duas unidades que juntas somaram 114 equinos. Os resultados indicam que os maiores desafios para o bem-estar de equinos nas unidades visitadas foram a ausência total de interação social desejada (possibilidade de mordiscar/cheirar), a presença de lesões de pele em 71% dos animais avaliados e as condições indesejadas de microclima. |