Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Urbanas, Valéria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-08062022-082431/
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objeto de estudo o uso da linguagem humorística como forma de expressão crítica às mudanças na estrutura de ensino propostas pela Reforma Sampaio Dória, aprovada pela Lei n.º 1.750, em 8 de dezembro de 1920. A maior parte do material de humor selecionado apresenta-se na forma de caricaturas e charges de autoria do caricaturista Voltolino pseudônimo usado com mais frequência pelo ítalo brasileiro Lemmo Lemmi , constituindose assim no corpus documental mais relevante. A linguagem de humor configurou-se em um recurso de comunicação que foi usado com frequência por periódicos de humor e de variedades. Foram analisados três periódicos, por veicularem um volume maior de caricaturas de Voltolino referentes à reforma, e que trouxeram o tema da educação com algum destaque: A Cigarra, Vida Paulista e O Parafuso. Além do humor gráfico, foram elencados textos e versos irônicos ora aludindo diretamente à reforma do ensino, ora a questões correlatas, tais como o analfabetismo, a formação dos professores e a didática dos lentes. O humor de Voltolino demonstrou ser um veículo sagaz de crítica ao fazer uso do recurso de inversão, colocando o leitor em contato com as contradições presentes em discursos políticos. A compreensão dessa linguagem humorística foi realizada no diálogo com a grande imprensa e por meio do trato que ela dispensou às polêmicas suscitadas pela reforma. Para tanto, foram analisados os jornais O Estado de S. Paulo, A Gazeta, Correio Paulistano e O Combate. Desta forma, procurou-se olhar o humor dentro de sua historicidade. |