Validação cultural e confiabilidade das versões em português das escalas de mobilidade na UTI: Perme Intensive Care Unit Mobility Score e Intensive Care Unit Mobility Scale (IMS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Kawaguchi, Yurika Maria Fogaça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-26102017-093929/
Resumo: Objetivo: Realizar a tradução, validação cultural para a língua portuguesa do Brasil e análise de concordância e confiabilidade entre avaliadores das escalas de mobilidade em unidade de terapia intensiva (UTI) Perme Intensive Care Unit Mobility Score - Perme Score e a Intensive Care Unit Mobility Scale - IMS. Métodos: O processo de tradução e adaptação seguiu as seguintes etapas: Preparação, tradução, reconciliação e síntese, tradução reversa, revisão, aprovação e pré-teste. Após estes processos, a versão em português das duas escalas foi utilizada por dois pesquisadores na avaliação de 103 pacientes críticos internados em UTI. O índice de Kappa e a análise de Bland-Altman foram utilizados para verificar a concordância entre as escalas. O coeficiente ? de Cronbach foi utilizado para verificar a confiabilidade entre os avaliadores no uso das escalas. A correlação entre as escalas foi verificada pelo teste de Spearman. Resultados: Ambas as escalas, Perme Escore e Escala de Mobilidade na UTI - EMU, foram devidamente traduzidas para o Português falado no Brasil. As características dos pacientes críticos avaliados neste estudo demonstrou uma predominância masculina 56 (54%) com idade média de 52±18 anos, apresentando SAPS 3 = 66 (24%). O principal motivo de internação nas UTIS foi descompensação clínica de origem respiratória (44%). Ambas as escalas apresentaram excelente concordância (k > 0,90) e confiabilidade (alfa > 0,90) para todos os domínios. Na análise de Bland-Altman, constatou-se um baixo viés entre os avaliadores tanto para o EMU (-0,048 ± 0,35) quanto para o Escore de Perme (-0,06 ± 0,73). Os limites superiores e inferiores de 95% de concordância foram de 0,64 a -0,73 para o EMU e de 1,36 a -1,5 para o Perme Escore. Além disso, verificou-se forte correlação positiva entre as duas escalas utilizadas para avaliar os pacientes ( =0,941). Conclusão: A versão em português do Escore Perme de mobilidade em UTI (Perme Escore) e da escala de mobilidade em unidade de terapia intensiva (EMU) apresentaram alta concordância e confiabilidade entre os avaliadores