Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Junqueira, Adriana Teixeira Fritegotto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-26052023-105635/
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Resumo: |
O processo de reabilitação da fissura labiopalatina é longo e compreende etapas de intervenções cirúrgicas e terapêuticas respeitando-se a idade e o crescimento craniofacial destes indivíduos e exigindo uma abordagem multidisciplinar pré e pós-operatória. As cirurgias primárias de reparo de lábio e palato provocam um efeito restritivo sobre o crescimento da maxila, causando uma deficiência sagital, o que resulta em um perfil facial côncavo. A cirurgia ortognática tem como objetivo a correção da deformidade dento facial, melhorando a oclusão dentária e a estética facial, bem como a respiração, mastigação, deglutição e a fala. Após a cirurgia ortognática, podem ocorrer complicações, incluindo a limitação dos movimentos mandibulares, pela intervenção cirúrgica direta na mandíbula e estruturas adjacentes. Existe uma vasta literatura a respeito da utilização da terapia com laser de baixa intensidade em procedimentos com finalidade anti-inflamatória e analgésica e, neste contexto, especula-se que a indicação da aplicação da laserterapia seria importante a fim de auxiliar no processo de reabilitação funcional dos movimentos mandibulares. Este estudo prospectivo teve como proposta analisar a eficácia da laserterapia como adjuvante na recuperação dos movimentos mandibulares no pós-operatório de cirurgias ortognáticas em indivíduos com fissura labiopalatina. O estudo compreendeu um número total de 32 indivíduos com fissura de lábio e/ou palato reparada, com idade entre 18 e 37 anos, de ambos os sexos, distribuídos em dois grupos: 13 indivíduos no grupo controle e 19 indivíduos no grupo intervenção. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação da mobilidade mandibular antes (2 a 3 dias) e após (3 a 10 meses) a cirurgia ortognática. Os indivíduos do grupo controle foram submetidos à aplicação do protocolo de laserterapia placebo e os do grupo intervenção foram submetidos à aplicação do protocolo de laserterapia. Verificou-se diferença estatisticamente significante para as variáveis distância interincisal máxima ativa, distância interincisal máxima ativa e abertura de boca e trespasse horizontal após a cirurgia nos grupos controle e intervenção. A comparação entre os grupos mostrou que, em média, não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das variáveis estudadas mostrando, assim, que a aplicação do laser de baixa intensidade não influenciou o movimento mandibular dos pacientes com fissura labiopalatina submetidos à cirurgia ortognática. |