Gestão de riscos nas aquisições internacionais do exército brasileiro: suprimentos para o Programa Guarani

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bueno Neto, Protásio Paiva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-17022023-191301/
Resumo: No contexto das aquisições realizadas pela administração pública, algumas vezes, por sua especificidade, não estão disponíveis, no mercado nacional, os produtos e serviços necessários a uma determinada atividade. Dessa forma, as aquisições internacionais surgem como ferramenta para efetivar a competitividade e a busca por melhores propostas à administração pública e às Forças Armadas. A questão não é de fácil compreensão e envolve diversos riscos, dada a ausência de sistematicidade com que a lei de licitações trata do tema e o contexto de crescente inserção do Brasil no cenário mundial e no desenvolvimento do comércio exterior, além dos grandes volumes financeiros muitas vezes empregados. Assim, este estudo propôs-se a analisar os riscos e oportunidades envolvidos no processo de aquisições de materiais militares no exterior, através de uma abordagem metodológica qualitativa/descritiva, tendo como pano de fundo a teoria da gestão de riscos e o estudo de caso das compras internacionais de material militar, realizadas pela Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), em 2021, para o Programa Estratégico do Exército Guarani (Prg EE Guarani). Como resultados, foram identificados e analisados os riscos, evidenciando-se um nível de risco ALTO para o macroprocesso de aquisições internacionais. Após a definição das estratégias de tratamento dos riscos inerentes e sua consecução, por meio das atividades de controle inseridas no plano de ação proposto, o macroprocesso de aquisições internacionais passou a ter um nível de criticidade considerado de risco MÉDIO.