Padronização da metodologia para análise de sorção de água e solubilidade de materiais resilientes temporários para  base de prótese

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Maciel, Janaina Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-07112016-085937/
Resumo: Não existem normas internacionais que determinem limites aceitáveis de sorção de água e solubilidade para os materiais resilientes temporários para base de prótese, além de haver divergências metodológicas nos estudos. Objetivou-se avaliar de forma padronizada essas propriedades físicas para materiais macios de curta duração ao longo de sua vida útil. Corpos de prova (50mm x 0,5mm/ ISO-10139-2) de 7 condicionadores teciduais (Coe-Comfort-CC, Softone-ST, Rite-Line-RL, Dura Conditioner-DC, Hydro-Cast-HC, DentusoftDS e Visco-gel-VG) e 2 reembasadores resilientes temporários (Trusoft-TS e Coe-Soft-CS) foram individualmente confeccionados e submetidos à dessorção até estabilização das massas. Então, foram imersos em água destilada a 37oC por 3, 5, 7 ou 14 dias (n=10) para depois serem pesados, dessecados e pesados novamente. Os dados foram obtidos em porcentagens de sorção/solubilidade e analisados estatisticamente por ANOVA 2 fatores e teste de Tukey HSD (&#x3B1;=0,05). Em todos os períodos, VG (12,06±0,93 a 16,62±0,87%) apresentou a maior sorção de água dentre os materiais testados, sendo as menores porcentagens observadas para CC (2,23±0,53 a 2,99±0,49%) (P<0,05). CC, CS e TS não apresentaram alteração significativa da sorção de água ao longo de 14 dias (P>0,05). Já os demais materiais exibiram um aumento significativo da sorção de água entre os períodos de 7 e 14 dias (P<0,05). Para a solubilidade, valores médios inferiores e estatisticamente semelhantes foram apresentados pelos materiais DC, HC, DS, TS, RT e CS (0,28±0,30 a 2,13±0,23%) (P>0,05). ST (4,09±1,60 a 8,80±1,15%) demonstrou maior solubilidade que CC (1,89±0,30 a 3,35±0,70%), mas os mais altos valores percentuais dentre os materiais testados foram observados para VG (20,30±4,26 a 23,59±20,24%) (P<0,05). CC, DC, DS, HC, RT, TS e CS não apresentaram alterações na solubilidade percentual média ao longo dos 14 dias de avaliação. Já os condicionadores teciduais VG e ST exibiram aumento dos valores médios apenas aos 14 dias de imersão em água. Conclui-se que, ao longo da vida útil média de um condicionador tecidual (7 dias), os materiais CC, DC, HC, DS, RL, CS e TS apresentaram comportamento in vitro satisfatório em relação à sorção de água e solubilidade. De acordo com os resultados obtidos, os materiais CC, TS e CS foram considerados os mais indicados dentre os testados para reembasamento de próteses em até 14 dias.