Avaliação mecânica e microbiológica de resinas acrílicas reforçadas com partículas de sílica revestidas com prata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sacorague, Sâmia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/137765
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi sintetizar e caracterizar partículas de sílica recobertas com nanopartículas de prata, e avaliar a influência destas quando incorporadas à resina acrílica termicamente ativada e reembasador rígido, em suas características mecânicas e microbiológicas. Uma solução de sílica foi sintetizada pelo método de hidrólise controlada do tetraetilortosilicato (TEOS) em meio alcoólico. Foi adicionada a essa uma solução de nitrato de prata, em duas molaridades (10 mmols e 30 mmols) formando partículas do tipo núcleo-casca. Após centrifugação e secagem, cada pó obtido foi adicionado em duas concentrações: 0.5% e 2%, às resinas analisadas. Foram confeccionadas barras retangulares (n=9) de 30 x 10x 3mm para realização do teste de resistência a flexão de três pontos, rugosidade e ângulo de contato; e 120 amostras em forma de disco (2 mmx10 mm) para análise microbiológica. Como grupo controle teve-se amostras sem nanopartículas. As nanopartículas foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura com microanalisador por energia dispersiva de raios-X integrado (EDS), Difratômetro de Raios-X e microscopia eletrônica de transmissão. Uma suspensão de Candida albicans foi utilizada para análise de aderência fúngica, halo de inibição e concentração inibitória mínima. As fotomicrografias mostraram que as nanopartículas de 10 mmols apresentam uma distribuição mais homogênea e menor agregação das nanopartículas de prata na superfície da sílica do que as de 30 mmols. Os resultados indicaram que a resistência a flexão foi afetada negativamente, em ambos materiais, com a adição de 2% de partículas, independente da molaridade. A adição das partículas não alterou a molhabilidade da superfície dos materiais, nem a rugosidade, exceto do grupo de reembasador com partículas de 10mmols, em ambas concentrações. As partículas não apresentaram ação antifúngica para os materiais testados em nenhuma concentração, nem houve a formação de halo. Entretanto, a solução apresentou concentração inibitória mínima a partir de 2.000 ppm. Concluiu-se que em baixas concentrações as nanopartículas não afetaram as características mecânica e de superfície da resina acrílica e do reembasador, entretanto elas não inibiram a formação de biofilme por C. albicans sob os materiais.