Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Dias, Tais Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9138/tde-18042017-163612/
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Resumo: |
Cordia ecalyculata Vell. (Boraginaceae), espécie medicinal vulgarmente conhecida como porangaba e chá-de-bugre, é utilizada popularmente como emagrecedor, diurético, para curar tosses catarrais e reumatismos além de ser usada no tratamento de úlceras externas em forma de banhos. No Brasil existe grande confusão com relação aos nomes populares das espécies medicinais, fato que motivou a realização do presente trabalho. A espécie estudada é confundida com outras espécies vegetais, particularmente com Casearia sylvestris Swartz (Flacourtiaceae), também conhecida pelos nomes de guaçatonga e erva-de-bugre. O estudo farmacobotânico de C. ecalyculata revelou estruturas papilosas na epiderme e células esclereificadas no parênquima cortical, que não haviam sido descritas anteriormente. Foram listadas as principais diferenças morfoanatômicas entre as folhas de C. sylvestris e C. ecalyculata. auxiliares na diagnose da droga vegetal comercializada. As amostras adquiridas no comércio como porangaba não apresentaram características de C. ecalyculata, mas sim, de C. sylvestris, como: duas a três camadas de parênquima paliçádico; cavidades secretoras; drusas e cristais prismáticos em abundância; estômatos paracíticos; células epidérmicas poligonais; ausência de litocistos e areia cristalina. Fotomicrografias ilustram o trabalho. A triagem fitoquímica do extrato hidroetanólico liofilizado (EHEL) de C. ecalyculata apresentou resultado positivo para taninos, flavonóides e saponinas. A análise cromatográfica permitiu verificar a presença de substância coincidente com a alantoína no extrato de C. ecalyculata, além de possibilitar o desenvolvimento do perfil cromatográfico, auxiliar na diferenciação de C. sylvestris. Os ensaios de quantificação de alantoína no EHEL foram realizados por meio de dois métodos espectrofotométricos, cujos valores encontrados foram 0,68% e 0,70% de alantoína. O EHEL não apresentou róxicidade no ensaio de toxicidade aguda, na dose de 5 g/kg de massa corpórea do animal, por via oral. O experimento de atividade antiúlcera do EHEL de C. ecalyculata não apresentou diferenças significativas entre os animais controle e tratados. |