Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Pilon, Paulo Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3142/tde-02102024-111411/
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Resumo: |
A imagem de ultra-som modo-B da artéria carótida é uma confiável técnica não invasiva para medições da morfologia arterial. Através do estudo destas imagens, pode-se confiavelmente determinar o diâmetro da luz (DL), a espessura íntima-média (EIM) da parede distal e a presença de placas. Entretanto, para que se possa medir a EIM dos vasos arteriais, é necessário antes identificar as interfaces luz-íntima e média-adventícia nas imagens ultra-sonográficas. Neste trabalho é descrito um método automático para as medições do DL e do EIM, baseado na Técnica de Contornos Ativos e otimizada pela Análise Multiresolução. Uma série de imagens ultra-sonográficas modo-B de carótida são adquiridas durante o diâmetro arterial máximo e mínimo. O operador seleciona a região de interesse (ROI) nestes dois conjuntos de imagens que são convoluídas com as derivadas parciais correspondentes do filtro Gaussiano. Este processo é repetido utilizando filtros de diferentes resoluções espaciais (ou escalas) nas direções x e y. A partir destas imagens de derivadas de primeira ordem se obtém imagens bidimensional da magnitude do gradiente visando o realce das interfaces dos tecidos arteriais. Através do uso da Técnica de Contornos Ativos, as fronteiras entre os tecidos são determinadas automaticamente. O especialista pode, se necessário, ajustar interativamente a detecção nas regiões onde as interfaces não estão bem definidas, devido à baixa qualidade de imagem. Foram efetuadas comparações estatísticas entre o método automático proposto e o manual em termos de coeficiente de variação (CV) e de coeficiente de correlação linear de Pearson (r). Para as estatísticas de medições do DL, o maior CV obtido é 1,5% e o coeficiente de correlação é melhor que r > ou = 0,98. ) Para as estatísticas de medições da EIMD, o maior CV obtido é 7,0% e o coeficiente de correlação é melhor que r > ou = 0,84. Os resultados demonstram que a metodologia proposta é um modo confiável e reproduzível de medição de DL e de EIMD da artéria carótida. |