Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mangilli, Laura Davison |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-25052012-163214/
|
Resumo: |
INTRODUÇÃO: Indivíduos com deformidade dentofacial apresentam alterações faciais verticais e/ou ântero-posteriores, com conseqüente presença de oclusão instável e pobre intercuspidação dentária, que podem causar comprometimentos nas funções do Sistema Miofuncional Orofacial sendo verificadas geralmente adaptações funcionais para cada tipo de deformidade. O objetivo desta tese foi realizar um ensaio clínico randomizado cuja variável de relevância foi a resposta funcional da mastigação após intervenção fonoaudiológica experimental em pacientes submetidos à cirurgia ortognática. MÉTODOS: Todos os pacientes submetidos à cirurgia ortognática, num período de 12 meses, que concordaram em participar do estudo. Os pacientes foram randomicamente distribuídos em dois grupos: grupo experimental (EG=6) e grupo de instrução (IG=5). O grupo controle foi constituído por indivíduos com oclusão dentária normal (CG=6). Os pacientes do EG foram submetidos a um protocolo de tratamento fonoaudiológico estruturado em seis sessões com enfoque técnico na função da mastigação. Os pacientes do IG foram submetidos a duas sessões supervisionadas de instruções direcionadas aos cuidados com a mastigação (tratamento padrão). As variáveis adotadas para a comparação dos grupos foram obtidas por meio de avaliação clínica e de avaliação eletromiográfica de superfície (EMGs), sendo elas: mobilidade orofacial, desempenho durante as funções de deglutição/mastigação, movimentos mandibulares e atividade elétrica dos músculos mastigatórios. Esses parâmetros foram avaliados pré e pós-cirúrgico longo prazo (12 meses). Os indivíduos do CG foram testados em dois momentos distintos com um intervalo de 12 meses entre os mesmos. RESULTADOS: após um ano da realização da cirurgia ortognática o EG apresentou melhora significativa na mobilidade orofacial (p = 0,001); no desempenho durante as funções de deglutição/mastigação (p = 0,001); na lateralização da mandíbula (p = 0,001) e na protrusão da mandíbula (p = 0,011). Os dois grupos de pacientes (EG e IG) não apresentaram diferenças significativas para os resultados da EMGs atividade elétrica dos músculos mastigatórios - nos diferentes momentos. O CG não apresentou variações significativas de desempenho para qualquer das variáveis investigadas na comparação entre os diferentes momentos. CONCLUSÃO: os resultados sugerem que o tratamento fonoaudiológico experimental demonstrou resultado positivo. Não foram identificados efeitos adversos. Houve aderência ao tratamento. O tamanho da amostra, embora relevante para a área, exige cuidado quanto ao poder de generalização dos resultados |