Análise hiperespectral da degradação das folhas de lisianthus de corte

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Barbosa, Thuane Katiúcia Moreira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Curva espectral; Pigmentos; Pigments; Pós-colheita; Postharvest; Senescence; Senescência; Spectral curve
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-27112019-122331/

Hastes florais de lisianthus foram submetidas a soluções conservantes de diferentes concentrações de sacarose, glicose, distintos fitormônios ou água destilada por 12 horas e posteriormente mantidas em água e germicidas por 12 dias em ambiente climatizado. Foram coletadas folhas dessas hastes a cada 4 dias para posterior análise hiperespectral (450 a 2450 nm) e quantificação de pigmentos. A fim de analisar o uso dos espectros para detectar o desempenho das soluções conservantes, foi utilizado o teste de Tukey em cada comprimento de onda entre essas soluções ou entre os dias de análise, os quais apresentaram diferenças nas regiões do espectro demonstrando a degradação ou manutenção das folhas de cada solução. Outro resultado encontrado foi a discriminação de diferentes períodos da pós-colheita a partir dos dados espectrais, o qual foi obtido por meio da análise multivariada; porém a mesma análise não foi bem sucedida na separação de soluções conservantes. Por fim, também foi avaliada a predição de pigmentos a partir das curvas espectrais por PLSR (Regressão de Mínimos Quadrados Parciais), sendo que não foi possível a determinação da clorofila, mas a razão CAR/CLF (razão entre carotenoides e clorofila) apresentou coeficientes de determinação razoáveis. Assim, as análises hiperespectrais apresentam potencial na avaliação da degradação foliar de hastes florais de lisianthus em diferentes soluções pulsing utilizadas na pós-colheita.