Resumo: |
O uso de produtos químicos, ocorre em todas as fases da cultura da cana-de-açúcar, desde o plantio até a colheita. Dentre os produtos utilizados estão inseticidas, herbicidas, fungicidas e maturadores. No entanto, com a mudança no cultivo devido a parada das queimadas e uso de colheita mecanizada houve uma intensificação na aplicação de fungicidas visando o controle de algumas doenças que começaram a atacar a cana-de-açúcar com mais intensidade. Além disso, os fungicidas sistêmicos vêm sendo estudados visando não apenas a proteção, mas ganhos fisiológicos que refletem em produtividade. Em vista disso, o presente trabalho teve por objetivo estudar o efeito de fungicidas e de um indutor de resistência na produtividade e qualidade da cana-de-açúcar cultivada. O experimento foi conduzido no campo, com delineamento em blocos casualizados com 4 repetições e 7 tratamentos, sendo eles a testemunha; trifloxistrobina 100 g ia.ha-1 + tebuconazol 200 g ia.ha-1; azoxystrobina 100 g ia.ha-1 + ciproconazol 40 g ia.ha-1; piraclostrobina 99,9 g ia.ha-1 + fluxapiroxade 50,1 g ia.ha-1; azoxystrobina 60 g ia.ha-1 + benzovindiflupir 30 g ia.ha-1; azoxystrobina 75 g ia.ha-1 + mancozeb 1.050 g ia.ha-1 e acibenzolar-s-methyl 12,5 g ia.ha-1, aplicados por meio de pulverizações em duas épocas. Para avaliação da produtividade foi realizada a estimativa de toneladas por hectare, e para qualidade de matéria prima foram avaliados os índices de açúcar total recuperável, sólidos solúveis, pureza, porcentagem de fibra e porcentagem de sacarose do suco. Concluiu-se que a aplicação de azoxystrobina + ciproconazol, piraclostrobina + fluxapiroxade, azoxystrobina + benzovindiflupir e azoxystrobina + mancozeb, aumentou a produtividade da variedade RB 86 7515 de cana-de-açúcar, mas não influenciou na qualidade da matéria-prima. |
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