Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lorber, Blima Rajzla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8158/tde-31012022-220947/
|
Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo reconstituir a trajetória de brasileiros natos, filhos de brasileiros nascidos na Europa e de naturalizados que, por serem estrangeiros ou judeus, foram vítimas do Holocausto, isolados em guetos e/ou levados a campos de concentração e extermínio na Europa ocupada pela Alemanha nazista. São aqui também mencionados aqueles que buscaram rotas de fuga para sobreviver e os que lutaram contra o nazifascismo nas diversas frentes de combate como voluntários nas forças armadas aliadas e em grupos de partisans/maquis/partigiani para destruir a mortal máquina de guerra que criou o Holocausto e libertar os prisioneiros. Seus nomes e histórias de vida são ainda desconhecidos pela historiografia brasileira e internacional enquanto grupo distinto dos judeus europeus, violentados que foram em seus direitos pelo nacional-socialismo e colaboracionistas. A xenofobia, o antissemitismo e o nacionalismo exacerbado instigaram a violência que culminou no Holocausto, dificultando as possibilidades de fuga e sobrevivência desses brasileiros na Europa. Esta pesquisa abrange o período de 1939 a 1945, quando a Alemanha ocupou vários países como a Polônia, Bélgica e França, entre tantos outros, onde muitos cidadãos brasileiros estudavam, viviam e trabalhavam. Com o início da deportação de grande parte da população judaica para os guetos, campos de concentração, de trabalho e de extermínio, é preciso mencionar que entre os prisioneiros estrangeiros havia brasileiros. Apesar de cidadãos de um país que não estava envolvido diretamente no conflito mundial e portarem passaportes legais, foram tratados como \"indesejáveis\" e/ou \"de raça inferior\", de acordo com o discurso intolerante disseminado pela diatribe vigente na época, sendo seus documentos considerados falsos ou sumariamente ignorados. |