Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Morais, Kathlin Carla de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/
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Resumo: |
Recentemente, a Linguística Histórica vem demonstrando que lidar com textos antigos pode fornecer bases seguras para analisar mudança linguística se se leva em conta que certos textos propiciam o uso de certas estruturas, palavras, expressões etc., ao passo que outros textos não. A partir dessa premissa e inserida no projeto temático História do Português Paulista II, a presente dissertação tem como objetivos apresentar a edição fac-similar e semidiplomática das Cartas de Datas de Jundiaí de 1657 e examinar como se configuram suas macroestruturas e a concordância verbal e nominal. O códice é composto de 61 cartas de datas lavradas por um mesmo escrivão e representa um dos documentos mais antigos de Jundiaí, elevada à vila em 1655. A análise das macroestruturas das Cartas de Datas de Jundiaí teve como base o modelo de Tradições Discursivas e os elementos da Diplomática segundo Spina (1994). O estudo da concordância pautou-se em Castilho et al. (2018) que propõem três tipos de concordância: plena, zero e por reanálise. Os resultados evidenciam a importância das Cartas de Datas de Jundiaí para os estudos linguísticos, tanto por se encaixarem no conjunto de textos da esfera jurídico-administrativa, mais formulaicos e elaborados, quanto por apresentar variantes de uma norma não padrão, a exemplo dos casos de concordância zero em partes específicas do texto. |