Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Thiago |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-10102022-111354/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A hiper-reatividade inespecífica das rinites tem sido atribuída às neurotrofinas ativando os nervos sensoriais e células inflamatórias. A relação destes marcadores com a intensidade dos sintomas não está bem estabelecida e poucos estudos avaliaram indivíduos com rinite idiopática (RI). O objetivo deste estudo é avaliar se os indivíduos com rinite alérgica (RA) possuem maior quantidade de nerve growth fator (NGF), fibras nervosas, eosinófilos e mastócitos do que aqueles com RI e se intensidade dos sintomas está associada a tais características, além de descrever a distribuição do NGF e fibras nervosas na mucosa nasal. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionados 15 pacientes com RA e 15 pacientes com RI com indicação de turbinectomia inferior, associada ou não à septoplastia. Os pacientes foram submetidos a uma escala de sinais e sintomas. Após a cirurgia, quantificamos eosinófilos, mastócitos, NGF e fibras nervosas nas conchas nasais. RESULTADOS: A pontuação do escore de sinais de sintomas foi maior no grupo com RA, principalmente as custas dos sintomas de espirros/prurido, quanto à coloração das conchas e presença de secreção nasal. O NGF foi encontrado no citoplasma de células inflamatórias na submucosa em maior quantidade no grupo RA. A quantidade de mastócitos foi maior no grupo com RI e não houve diferença quanto aos eosinófilos. As fibras nervosas estavam distribuídas por todo tecido, principalmente nas regiões subepitelial, glandular e vascular e não apresentou diferença entre os grupos. A maior inervação perivascular foi relacionada com maior pontuação do escore de sinais e sintomas. CONCLUSÕES: Os indivíduos com RA apresentam maior quantidade de NGF na mucosa nasal. Aqueles com RI apresentam maior quantidade de mastócitos. O NGF é encontrado em células inflamatórias pela submucosa e as fibras nervosas na região periglandular e perivascular. A inervação perivascular das conchas nasais tem relação direta com a gravidade da rinite, tanto na RI quanto na RA |