Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mosaner, Fabio Ferreira Lins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-24012013-142230/
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Resumo: |
Esta dissertação trata do tema do desenho como método de estudo da arquitetura através da investigação de sua prática como catalisador de conhecimentos e instrumento integrado à formação dos arquitetos. Elegemos como objeto de pesquisa o levantamento da arquitetura da região do Vale do Paraíba paulista, elaborado pelo arquiteto Antônio Luiz Dias de Andrade (1948-1997), na década de 1970. O levantamento em questão é constituído por 1.270 desenhos, que fazem parte dos primeiros inventários promovidos pelo CONDEPHAAT, órgão do estado de São Paulo para preservação do patrimônio, com o objetivo de registrar a arquitetura paulista. Dentro do vasto universo do desenho, esta pesquisa abordou, especificamente, desenhos de finalidade cognitiva. Ao definir os desenhos do Vale do Paraíba realizados por Antônio Luiz Dias de Andrade como objeto de estudo, procuramos compreender de que modos o desenho foi utilizado por este arquiteto como seu principal método de estudo. A partir da análise desses registros, buscamos identificar a metodologia de trabalho empregada para compreender as relações existentes entre os registros e o contexto em que eles foram produzidos. Analisamos os desenhos sob três aspectos: 1) o desenho como registro gráfico, observando quais e como os elementos constitutivos desta linguagem-- informações intrínsecas a cada um dos desenhos (conforme Massironi); 2) a série de desenhos, representada por seus conjuntos e agrupamentos; 3) o tempo, o lugar e as circunstâncias em que estes desenhos foram produzidos. Sendo assim, buscamos identificá-los e contextualizá-los em seu tempo. No primeiro capítulo, abordamos os anos de formação de Dias de Andrade em seu trânsito entre universidade e os órgãos de patrimônio, até o início dos inventários no Vale do Paraíba; descrevemos os levantamentos de campo e seus itinerários; em seguida, apresentamos os critérios utilizados para análise dos desenhos. No segundo capítulo, analisamos os desenhos pelos tipos de representação gráfica utilizados, observando seus elementos constitutivos e procurando identificar as lógicas de sua utilização. No terceiro capítulo, os desenhos foram analisados conforme objetos inventariados -- a partir da escolha de séries de desenhos para a representação de determinados objetos, procurando identificar o método empregado para realização dos inventários. No quarto capítulo, abordamos os desdobramentos da experiência desses inventários e do papel do desenho na trajetória profissional de Dias de Andrade. |