Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Wu, Marcio Jolhben |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-02032016-153429/
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Resumo: |
O dilema do prisioneiro é geralmente visto como o ponto de partida para entender o problema da cooperação. Em comparação com o dilema do prisioneiro discreto e iterado, poucos estudos existem sobre o dilema do prisioneiro contínuo e iterado. A maioria dos trabalhos que investigaram o dilema do prisioneiro contínuo e iterado concentrou-se no período de 1990 a 2000, não obtendo resultados conclusivos sobre a melhor estratégia a ser adotada neste tipo de jogo. Duas estratégias diferentes se destacam neste tipo de dilema. A primeira é a estratégia RTS (Raise-the-Stakes) de Roberts e Sherrat (1998) que testa o terreno antes de aumentar os investimentos na relação. A segunda deriva do modelo LRS (Linear Reactive Strategies) de Wahl e Nowak (1999a). Esta última estratégia estando em equilíbrio de Nash cooperativo apresenta três características: (i) generosidade, i.e., investir o máximo possível no início da relação de cooperação; (ii) otimismo, i.e., contar com o melhor cenário para as próximas rodadas, e (iii) intransigência. Esta pesquisa tem como objetivo principal contrapor as estratégias RTS e LRS num dilema do prisioneiro contínuo e iterado, na presença e ausência de ruído, com jogadas simultâneas e alternadas e para diferentes valores do parâmetro w (probabilidade de interagir novamente). Restringimos a nossa análise a um conjunto de seis estratégias: ALLC, ALLD, TFT, RTS, LRS e RTSM. O método utilizado foi o da simulação baseada em agente (ABM) no formato de torneios, semelhante ao de Axelrod (2006), Roberts & Sherratt (1998), Nowak & Sigmund (1992) e Nowak & Sigmund (1993). Utilizamos o software Netlogo e documentamos todo o processo da concepção e construção do modelo por meio da ferramenta TRACE (TRAnsparent and Comprehensive model Evaludation). Os resultados mostram que as estratégias mais cooperativas são mais favorecidas quando o jogo consiste em jogadas alternadas ao invés de simultâneas. A estratégia RTS teve melhor desempenho em jogos simultâneos para valores intermediários de w, na presença ou ausência de ruído. Por sua vez, a estratégia LRS teve melhor desempenho nos jogos simultâneos, na presença ou ausência de ruído, ou alternados e na presença de ruído, em ambos os casos para valores grandes de w |