Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Raspantini, Priscila Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-21082012-141315/
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Resumo: |
Introdução - A taxa de cesárea no Estado de São Paulo está próxima de alcançar 60 por cento e a curva da última década mostra uma tendência de crescimento anual de 2 por cento . Objetivo Caracterizar a rede de assistência ao parto e identificar fatores de risco para o parto cesáreo. Métodos - Estudo retrospectivo, tipo corte transversal, dos nascidos vivos hospitalares de mães residentes dos DRS de Baixada Santista (BS), Grande São Paulo (GSP) e São José do Rio Preto (SJRP) ocorridos no ano de 2009. Utilizou-se os bancos de dados do SINASC e do CNES. Foram avaliadas as variáveis referentes: as mães, as gestações, os recém-nascidos, os municípios de residência das mães, e hospitais de parto. Foram utilizadas análises bivariadas, razão de prevalência e Teste Qui-quadrado; e análise multivariada, utilizando a técnica de regressão logística. Resultados - O porte dos municípios e a rede de hospitais que prestaram assistência ao nascimento diferiram consideravelmente entre os DRS. A rede SUS foi responsável por 74 por cento do nascimentos da BS, 62 por cento na GSP e 83 por cento de SJRP, portanto a rede privada teve maior participação na GSP. Os nascimentos da BS e SJRP ocorreram na sua maior parte em hospitais de médio volume de partos, enquanto na GSP a maior parte ocorreu em hospitais com grande volume de partos. A prevalência do parto cesáreo foi de 58 por cento na BS, 53 por cento na GSP e 80 por cento em SJRP. Os fatores de risco nos três DRS foram: mães em idade avançada, mães com alta escolaridade, mães primíparas; gravidez múltipla; ter feito 7 consultas ou mais de pré-natal; RN de raça/cor branca; e, nascer em hospitais não-SUS. Destes, merecem destaque as variáveis nascer em hospitais não SUS e gravidez múltiplaque apresentaram maiores valores de OR. Nos DRS da BS e GSP, também foram fatores de risco: nascer fora do município de residência e nascer em hospitais SUS não-públicos. Outras características só foram fator de risco para o DRS da GSP: nascer pré-termo; nascer com BPN e nascer em hospitais com baixo ou grande volume de partos. Conclusão - As diferenças existentes entre as redes de assistência ao nascimento dos DRS estudados refletiram nos fatores de risco associados ao parto cesáreo nestes DRS, de forma com que o conjunto de fatores de risco envolvidos no parto cesáreo fosse distinto para cada DRS. |