Os elementos da comunicação terapêutica na relação clínica enfermeiro-usuário na atenção básica em São José dos Campos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Machado, Eliara Pilecco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-13022012-113517/
Resumo: Trata-se de um estudo transversal de natureza compreensiva. Teve como objetivo discutir os aspectos comunicacionais da relação enfermeiro-usuário na atenção básica, tendo em vista o princípio do vínculo. Teve como base as produções científicas sobre comunicação terapêutica em saúde. O método utilizado foi a triangulação de métodos. O processo compreendeu três momentos distintos: no primeiro, a aplicação do Inventário de Problemas Éticos na Atenção Primária à Saúde (IPE-APS) para uma primeira visão dos enfrentamentos e conflitos nas relações entre os enfermeiros e usuários, e que serviu para a triagem das unidades/sujeitos para a etapa seguinte; no segundo, a observação do atendimento de enfermagem com base em um roteiro sobre os aspectos comunicacionais (verbais e não-verbais); e no terceiro, entrevista aberta, com as enfermeiras cujo atendimentos foram observados, na sequência da observação. A análise permitiu evidenciar o uso da comunicação terapêutica pela enfermeira através da utilização de seus elementos como a empatia, a escuta receptiva, respeito e o acompanhamento do paciente em suas reflexões discutidos no marco teórico desta pesquisa. Em vista do que foi percebido nas condutas das enfermeiras, desvela-se que a comunicação deve ser percebida como base para o cuidar em enfermagem mas, entretanto, por alguns momentos, é apenas entendida como algo inerente à prática e como processo mútuo de troca de informações técnicas a fim de estabelecer um plano terapêutico ao paciente.