Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Cani, Catarina Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-24082011-161031/
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Resumo: |
O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da atenção farmacêutica em desfechos clínicos e na qualidade de vida de pacientes portadores de diabete melito tipo 2 (DM2) atendidos em um hospital de nível terciário de atenção à saúde. O estudo foi clínico controlado randomizado com 70 pacientes portadores de DM2, com mais de 45 anos, em uso de insulina e hemoglobina glicada (HbA1c) 8%. Os pacientes do grupo controle (GC) (n=36) receberam tratamento usual e os do grupo intervenção (GI) (n=34) receberam acompanhamento farmacoterapêutico individualizado e educação para o DM2. A amostra total foi composta principalmente por mulheres (61,4%), com uma média de idade aproximada de 61 anos e tempo de DM2 de cerca de 14 anos, sendo que os grupos eram homogêneos quanto a essas características (p>0,05). Após seis meses de intervenção, os conhecimentos sobre o diabetes e sobre os medicamentos aumentaram significativamente no GI, de 9,91±2,69 para 15,74±3,03 e de 4,47±0,84 para 6,58±1,29, respectivamente, ambos permanecendo inalterados no GC. A adesão ao tratamento farmacológico, para o GI, segundo o questionário Morisky-Green e o Questionário de Adesão a Medicamentos passou de 17,6% para 70,6% e de 29,4% para 52,9%, respectivamente (p<0,05), permanecendo inalterada no GC. Houve aumentos significativos na realização correta das técnicas de aplicação de insulina e de monitorização de glicemia capilar ao final após a intervenção. No início do estudo, a média de HbA1c era para o GC 9,61±1,38 e, para o GI 9,78±1,55 (p>0,05). Após a intervenção, a média de HbA1c do GI diminuiu significativamente para 9,21±1,41, o que não ocorreu para o GC (9,53±1,68) (p>0,05). Ao final do estudo houve melhora significativa da qualidade de vida relacionada ao diabete no GI enquanto que para o GC esse desfecho piorou significativamente. A atenção farmacêutica resultou em melhora significativa de desfechos clínicos e humanísticos dos pacientes com DM2 após seis meses de intervenção |