Crenças dos enfermeiros de unidades diagnósticas sobre o atendimento à parada cardiorrespiratória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Hadi, Hafiza Abdon Musser
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-16042008-144419/
Resumo: Este estudo, de cunho qualitativo, objetivou verificar as estruturas de atendimento à parada cardiorrespiratória e identificar as crenças pessoais e normativas dos enfermeiros que atuam em unidades diagnósticas, utilizando como referencial teórico a Teoria da Ação Racional (Theory of Reasoned Action - TRA). Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas, junto a dezesseis enfermeiros de unidades diagnósticas de três hospitais privados e um público da cidade de São Paulo. Os dados foram submetidos à técnica de análise de conteúdo, que possibilitou evidenciar crenças positivas e negativas agrupadas em duas Unidades Temáticas Centrais, estabelecidas \"a priori\", dentro dos pressupostos da TRA: Crenças de Atitude e Crenças Normativas. A análise das entrevistas evidenciou que entre as Crenças de Atitude, destacaram-se as crenças afetivas negativas em relação à execução do comportamento. Na unidade Crenças Normativas, foram evidenciados os referentes sociais positivos para a execução do comportamento: grupo de parada, equipe de enfermagem, médico do grupo de parada, médico anestesista, bem como os fatores estimuladores do comportamento: conhecimento e preparo dos médicos, treinamentos freqüentes, equipamentos disponíveis, atrelar o \"bip\" dos enfermeiros ao do grupo de parada; como referentes sociais que desestimulam o comportamento: equipe médica e de enfermagem, e, como fatores que desestimulam: planta física, déficit de conhecimento dos médicos e equipe de enfermagem e recursos humanos deficitários. Concluiu-se que é imprescindível que os programas educacionais sejam elaborados a partir de fatores que motivem, possibilitem e reforcem o enfermeiro a adotar determinado comportamento, tornando este profissional capaz de participar dos processos decisórios que envolvem o cuidado do paciente crítico, junto aos seus pares, de forma igualitária, tornando o atendimento seguro e eficaz ao paciente