Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gabriel De Carli dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-19102017-143458/
|
Resumo: |
Em relação à reprodução, notamos que os equídeos, ao contrário dos bovinos e outros animais de produção, não são selecionados para tal característica. Isto se deve ao fomento das competições equestres onde são julgadas características de performance atlética, conformação, pelagem e andamento. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar por meio de estudo retrospectivo, durante 10 estações de monta, os aspectos reprodutivos dos equídeos do Setor de Equideocultura da Prefeitura do Campus Fernando Costa da Universidade de São Paulo, localizado na cidade de Pirassununga, SP. Foram utilizados 60 éguas, Puro Sangue Inglês, Brasileiro de Hipismo e mestiças com faixas etárias variando de 2 a 23 anos. Ainda, 13 garanhões e 2 jumentos. Para as análises estatísticas foi utilizado o programa SAS (versão 9.3, SAS Institute Inc., Cary, NC, USA), onde probabilidades de P≤0,05 e entre P>0,05 e < 0,10 indicaram diferenças significativas e tendências, respectivamente. A incidência de perda embrionária precoce entre 14 e 35 dias de gestação (PEP de 14 a 35d) foi maior (P≤0,05) quando as éguas apresentaram dupla ovulação, éguas que receberam de 4 a 7 aplicações da hCG ao longo vida reprodutiva apresentaram diminuição significativa (P≤0,05) da resposta esperada, a idade das éguas (2 a 4, 5 a 8 e 9 a 23 anos) não influenciou (P>0,05) no desenvolvimento de folículos hemorrágicos anovulatórios, a presença de cistos endometriais influenciou (P≤0,05) nos índices de PEP de 14 a 35d, éguas inseminadas artificialmente com sêmen in natura diluído apresentaram maior (P≤0,05) incidência de endometrite pós-cobertura, éguas de 9 a 23 anos de idade apresentaram maior (P≤0,05) incidência de infecção uterina, a endometrite influenciou (P≤0,05) na maior ocorrência de PEP de 14 a 35d e quanto maior o diâmetro do folículo dominantes menores são as chances da égua desenvolver endometrite. O intervalo entre o parto e a primeira ovulação não sofreu efeito (P>0,05) da faixa etária das éguas, não há diferença quanto à fertilidade do primeiro estro após o parto e demais ciclos, não houve efeito (P>0,05) do reprodutor (garanhão ou jumento) no tempo das éguas estudadas, éguas de 9 a 23 anos de idade apresentaram tempo de gestação maior (P≤0,05) aquelas de 2 a 4 e 5 a 8 anos. Éguas de 9 a 23 anos apresentaram menor (P≤0,05) taxa de prenhez aos 60 dias e, por fim, todas as estações reprodutivas estudas apresentaram taxa de prenhez próximo ou superior a 80%, exceto a estação reprodutiva 2012/2013. Os resultados obtidos indicam quais possíveis fatores podem interferir nos aspectos reprodutivos e, consequentemente, na eficiência reprodutiva de criações de equídeos. |