Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lorena, Allan Gomes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-19072022-162833/
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Resumo: |
A população jovem, caracteristicamente, não acessa com frequência e facilidade os serviços de saúde, cabendo a estes últimos construir estratégias para acessar este público nos seus espaços de circulação e socialização, em especial, naqueles que se configuram como espaços, cuja dinâmica parece ampliar a vulnerabilidade deste grupo à epidemia de HIV. Então, o objetivo principal da pesquisa é compreender como se dão as práticas de prevenção combinada ao HIV junto a jovens em festas nas periferias da cidade de São Paulo, além de: 1) identificar as estratégias de prevenção ao HIV adotadas por jovens nas festas, compreendendo como essas estratégias se conformam, 2) produzir uma compreensão crítica dos alcances e limites das práticas de prevenção combinada ao HIV junto a jovens em festas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa no campo da Saúde Coletiva que se constitui a partir de uma observação participante junto a jovens em festas, diferentes tipos de registros como diário de campo escrito, imagens, músicas, dentre outros materiais e entrevistas semiestruturadas com lideranças de Coletivos Culturais e Rolezeiros para reconstruir as narrativas desses grupos com a prevenção combinada ao HIV tendo como referencial teórico uma zona analítica multidisciplinar situada nos trabalhos de Ofelia Garcia, Saidyia Hartman e Paul Preciado. Essas autoras e autor, possibilitaram levar a sério o pensamento de jovens negros e/ou LGBTQIA+ sobre a prevenção combinada ao HIV, desdobrando-se em discussões sobre raça e racismo a partir da Comunidade Ballroom de São Paulo em relação à história das estratégias de prevenção, a experiência desses jovens com os serviços de saúde, o translinguismo como perspectiva de reorientar as práticas de prevenção pela linguagem, a reflexão sobre festa e saúde e os tipos de conhecimento que podem vir das imagens. Por fim, essa pesquisa foi confrontada diversas vezes por lideranças de Coletivos Culturais e Rolezeiros para mostrar onde as teorias podem falhar, abrindo um espaço para re-teorizar as discussões sobre saúde e prevenção onde jovens reivindicam suas próprias histórias |