Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Szterling, Silvia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09122014-110558/
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Resumo: |
Aquilo que herdaste de teus pais, conquista-o para fazê-lo teu (FREUD, 1913, 1969, p. 188). Essa espécie de antropofagia simbólica não poupa a pesquisa acadêmica. Todo pesquisador apropria-se de partes do patrimônio cultural criado pelos que o antecederam e fazem sentido nas profundezas do seu Eu para criar, a partir delas, sua própria pesquisa. De modo que acabamos todos por nos repetir um pouco aqui e ali em torno das mesmas duas ou três questões essenciais: criação e repetição, vida e morte, quer procedamos da sociologia, da psicologia ou da psicanálise. A presente pesquisa situa-se a meio caminho entre essas disciplinas, dialogando com elas a partir do conceito de relação com o saber com a qual Bernard Charlot e outros pesquisadores, franceses, sobretudo, ousaram afrontar a rigidez acadêmica, e descendo às salas de aula das escolas populares de periferia, enfrentaram mais uma vez a questão do fracasso escolar. Aqui o conceito é deslocado no tempo e no espaço para abordar uma questão similar: a da relação predominantemente instrumental que adolescentes brasileiros de classe média e alta estabelecem com a escola e com o saber escolar; e com a mesma liberdade interpretativa busca dar continuidade ao diálogo; para concluir pela importância da posição subjetiva assumida por professores e alunos em relação ao seu próprio desejo (de saber), particularmente neste momento em que instituições como a família, a escola e a autoridade da tradição que elas representam se mostram particularmente esgarçadas. |