Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gil, Patrícia Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-23052017-155632/
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Resumo: |
O contexto de conflitos e violências no espaço escolar desafia a sociedade, formuladores de políticas públicas, gestores e academia a repensar possibilidades de ativação de formas de entendimento mediadas pela palavra. A pesquisa propõe um olhar comunicacional para os relacionamentos no interior da escola, com foco na gramática estudantil de ação e conversação. Seu método é o estudo de caso realizado em um estabelecimento público (estadual) de ensino na cidade de São Paulo, em que foram realizados 14 debates envolvendo 94 alunos de ensino médio. Elementos conceituais e normativos de comunicação pública fundamentam toda a investigação. O modelo metodológico é o da mediação transformativa, baseado no paradigma do construcionismo social, que se orienta para a facilitação de diálogos. As técnicas de condução dos debates (tratados como argumentos conversacionais) e as análises de dados incluem dois vetores fundamentais, que são a autoafirmação dos sujeitos e o reconhecimento de seus interlocutores. A pesquisa guia-se ainda pela perspectiva de fortalecimento da percepção coletiva na escola como comunidade de comunicação. Com apoio da pragmática da linguagem, as conclusões apontam para a emergência de enlaces argumentativos entre os estudantes, permitindo formas narrativas de complemento e apoio entre si. As subjetividades encontraram formas de se manifestar por meio de debates, recebendo a acolhida de colegas e, com eles, formando correntes discursivas - o que se configurou como uma gramática especial de argumentação. Da mesma forma, foram registradas expressões de desrespeito que terminaram reguladas pela fala. A pesquisa encontrou na escola conflitos de gênero, expressões de exclusão em diferentes campos e demandas reprimidas de escuta entre as autoridades educacionais. Os debates mediados apresentaram-se como oportunidades de encontros, de formação e de negociação entre os estudantes, o que permite a indicação de recomendações para novas pesquisas e encaminhamentos comunicacionais na escola. |