Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santos, Amelia dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-26082008-142540/
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Resumo: |
O presente trabalho foi realizado no município de Bananal, uma área endêmica da Esquistossomose mansônica em São Paulo, com persistente prevalência e expansão na transmissão da doença. A presença de endemia evidencia um distanciamento da tríade Educação-Saúde-Ambiente, que se faz perceber pela inabilidade das comunidades atingidas em lidar com as situações de risco de contaminação. Este estudo analisou a influência do conhecimento sobre a Esquistossomose mansônica, dos estudantes da escola formal do município, em relação à suscetibilidade a contaminação, agregando-a aos outros fatores determinantes da expansão na dinâmica de transmissão e persistente prevalência. Foi utilizado um protocolo de avaliação de desempenho, baseado nas três categorias de aprendizagem, Conhecimento, Compreensão e Aplicação, do Domínio Cognitivo da Taxonomia dos Objetivos Educacionais de Bloom (1956), aplicado ao corpo discente do Ensino Fundamental (4ª a 8ª séries) e do Ensino Médio. O desempenho foi analisado no grupo total de alunos e no grupo de alunos doentes, relacionando o grau de conhecimento aos padrões da atividade humana no seu meio social e no inter-relacionamento com o Ambiente. Foram evidenciadas claras dificuldades nas três categorias de aprendizagem, em especial, nas relacionadas à aplicação do conhecimento compreendido no cotidiano, passando a representar assim, um fator determinante importante na suscetibilidade à contaminação da doença, seja no plano individual como no coletivo. Este fato norteou como recomendação a proposta de um Projeto em Educação Ambiental, sugerido a permear na escola formal como instrumento de integração Educação-Saúde-Ambiente, de forma que possa vir a constituir em uma força aliada, tanto ao processo de ensinagem como ao Programa de Controle da Esquistossomose, na intenção de auxiliar a conquista de um modo de vida melhor e mais saudável. |