Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Matheus Cintra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85133/tde-22072024-111055/
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Resumo: |
O trânsito regular de submarinos nucleares na zona costeira brasileira será uma realidade nos próximos anos, visto que o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear se encontra em fase de projeto. Visando assegurar a operação segura dessas embarcações em missões na região, a análise de segurança emerge como um instrumento que reúne técnicas e métodos capazes de identificar eventos adversos à integridade do submarino, da planta nuclear embarcada e de sua tripulação. Tais adversidades na operação do navio e de sua planta nuclear foram identificadas pelo emprego da técnica Análise Preliminar de Riscos (APR). Esta técnica possibilitou, ainda, a identificação do evento de maior criticidade para a operação do submarino. Esse evento foi detalhado por meio do modelo Bow-tie, avaliando as causas do evento por Árvore de Falhas e as consequências por Árvore de Eventos. Como resultado da APR, identificou-se que o evento de maior risco à operação do submarino, nas condições estabelecidas, seria um incêndio originado em componentes da planta nuclear embarcada. Detalhando esse incêndio pelo modelo Bow-tie, verificou-se que as principais fontes de calor necessárias para a sua ocorrência provêm de falhas em sistemas elétricos e mecânicos da planta. Associada à fonte de calor, observou-se que a presença indevida de fluidos hidráulicos e lubrificantes na praça de máquinas representou o maior risco de início de incêndio na planta nuclear embarcada. Diante das análises desenvolvidas, concluiu-se que o emprego combinado da técnica APR e do modelo Bow-tie em análises de segurança aplicadas a sistemas complexos é perfeitamente eficaz em abordagens qualitativas, principalmente nas etapas de identificação e detalhamento de eventos adversos à operação desses sistemas. |