Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Baroni, Bruno Tavares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3153/tde-28082018-135246/
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Resumo: |
O aumento da demanda por água potável em função do crescimento populacional, vem sendo objeto de estudo de diversos pesquisadores que buscam meios de otimizar o uso desse recurso. Desse modo, ao longo dos anos os equipamentos sanitários foram sendo aperfeiçoados para tornarem-se mais eficientes. Uma preocupação é o impacto nos ramais e coletores de sistemas prediais de esgotos sanitários, uma vez que os componentes economizadores ao demandarem menos água em sua operação, retornam vazões menores para a rede predial de esgoto sanitário e, consequentemente, geram ondas menores que impactam negativamente na autolimpeza dos condutos horizontais. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi investigar, em laboratório, as vazões e profundidades da lâmina d´água do escoamento em ramais e coletores do sistema de esgotos sanitários de edifícios residenciais unifamiliares, tendo em vista a redução de diâmetros de 100 mm para 75 mm. A pesquisa foi realizada em laboratório vertical, onde foi montada uma configuração típica de um banheiro residencial, localizada no pavimento superior. Foram utilizadas bacias sanitárias com volume nominal de descarga de 6 L e 4,8 L, um chuveiro com vazão constante de 0,20 L/s e um lavatório com vazão constante de 0,15 L/s. As bacias sanitárias foram ensaiadas para calibração, segundo a NBR 15097 (ABNT, 2011) e ambas obtiveram resultados satisfatórios em todos os requisitos dessa norma. Foram variados os diâmetros dos ramais e coletores prediais de 100 mm para 75 mm, com e sem a contribuição da vazão em regime permanente de 0,35 L/s proveniente de um chuveiro e um lavatório e as declividades variadas em 0%, 1% e 2% nos ramais e 1%, 2% e 3% nos coletores de esgoto. Avaliou-se a influência dos parâmetros declividade, volume de descarga, presença ou não de vazão em regime permanente e diâmetro da tubulação, sobre a velocidade de escoamento da água. Concluiu-se que a redução dos diâmetros dos ramais e coletores de esgoto e a redução do volume de descarga de 6 L para 4,8 L contribuíram para o aumento da velocidade da onda sob as condições de estudo em todo o trecho ensaiado, ou seja, no trecho compreendido entre a bacia sanitária e o tubo de queda e ao longo de todo comprimento de 3 m do coletor de esgoto predial. Não foi estudada a influência da variação dos parâmetros sobre a velocidade de onda em trechos além do coletor de esgoto predial. Sob as condições de estudo, observou-se que a declividade não influencia, de maneira geral, no desempenho do sistema nos trechos ensaiados. A presença de uma vazão em regime permanente contribui para amortizar a energia da onda de descarga da bacia sanitária no ramal de descarga e consequentemente, reduz a velocidade de escoamento da água, o que pode contribuir para a piora do requisito de autolimpeza neste trecho da tubulação. No coletor de esgoto, não foi possível concluir que a presença de vazão em regime permanente tem impacto sobre a velocidade de escoamento da água. Por fim, conclui-se ser possível a redução dos diâmetros dos ramais e coletores do sistema predial de esgoto sanitário. |