A indologia dos Mlecchas. A índia entre orientalismos opostos: a indofobia franco-britânica e a indomania transeuropeia germânica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Arilson Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03042012-141441/
Resumo: Da posição de vanguarda intelectual orientalista se eximiram, em parte, aqueles intelectuais na modernidade ocidental que de fato ficaram profundamente envolvidos com a filosofia oriental (em especial, indiana), inegavelmente com maior ênfase entre os alemães. Tal olhar filosófico manteve-se quase que absolutamente à parte das justificativas exploratórias imperialistas, tão atraentes às mentes inglesas e francesas, os orientalistas de Said, e tão exploradas pelos ditames literários e orientalistas apresentados por ele. Assim sendo, confirmamos e discordamos ao mesmo tempo do autor de Orientalismo em um ponto fundamental: a Alemanha possui orientalismos opostos. Um, calcado especificamente nos vasos comunicantes de ingleses e franceses, que confirma a tese do Said; outro, sob o olhar particular de Nietzsche e Weber, dentre outros, contrapõe-se ao orientalismo imperialista. Diante desta premissa, tratamos do pioneirismo de nações movidas pela estratégia de conhecer para invadir ou decifrar para dominar, eis a Inglaterra e a França, e em seguida buscamos a ocorrência de um entendimento intelectual frutífero e amplo, no tocante ao contato ou transmissão de ideias ocorridas no século XIX e início do XX, entre os assim chamados Oriente indiano e o Ocidente alemão.