Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nakao, Laís Yumi Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-25062024-151209/
|
Resumo: |
A periodontite de rápida progressão é uma doença que acomete predominantemente uma população jovem, podendo provocar perdas dentárias prematuras quando não tratada e monitorada. Após a etapa de tratamento inicial, a implementação de um programa de manutenção periodontal torna-se crucial para mitigar ou retardar o progresso da doença. Este estudo teve como escopo a identificação de variáveis de risco associadas à perda de inserção periodontal durante a fase de manutenção em pacientes diagnosticados com periodontite de rápida progressão. Para esse fim, foram acompanhados 39 pacientes jovens que passaram por terapia periodontal ativa e subsequentemente seguiram uma terapia de manutenção por pelo menos 5 anos. As análises abrangeram múltiplas variáveis, incluindo fatores associados aos pacientes (como raça, sexo, idade, adesão à terapia), aspectos dentários (arco, tipo de dente, perda óssea, mobilidade) e características dos sítios periodontais (profundidade de sondagem, nível clínico de inserção e presença de lesões de furca). A associação desses fatores com a perda de inserção, aumento da profundidade de sondagem e alterações na posição da margem gengival foi explorada por meio de análises univariadas e multivariadas, utilizando um modelo de regressão logística multinível. Durante um período médio de manutenção periodontal de 7.30 ± 1.26 anos, foi evidenciada a recorrência da periodontite em 85% dos pacientes, os quais exibiram uma média de 24.71 ± 25.25 sítios com perda de inserção. Fatores como a profundidade de sondagem e a posição da margem gengival em relação à junção esmalte-cemento, após a terapia periodontal, juntamente com o tempo de acompanhamento, emergiram como preditores substanciais de perda de inserção periodontal no período de manutenção. Em conclusão, esta pesquisa amplia nossa compreensão ao destacar a relevância dessas variáveis como indicadores prognósticos significativos no contexto da periodontite de rápida progressão, reforçando a importância da vigilância ativa durante o período de manutenção periodontal. |