Estados de presenças poéticas mapeadas pela técnica de Eletroencefalografia (EEG) e pela frequência cardíaca (BPM) e uma proposta de criação performativa por meio do sensoriamento neurofisiológico ao vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Palma, Gustavo Garcia da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-29082017-134603/
Resumo: Existem padrões de estados neurofisiológicos que caracterizam diferentes genealogias performativas? Existem regras que condicionam as relações gramaticais entre tais estados e determinam a criação poética? Como as tecnologias de sensoriamento biométrico, especialmente o Eletroencefalograma (EEG) e o Oxímetro (batidas por minuto - BPM) podem ajudar a compreender as presenças poéticas e a criação no teatro de dramaturgia digital? Afinal o que são estados de presença e como eles se relacionam para criar performances poéticas? Este estudo apresenta um mapeamento de estados de presença poética por meio da tecnologia de Eletroencefalografia (EEG) e da captação de frequência cardíaca (BPM), e uma proposta de criação em que o EEG atua como interface cérebro-máquina (ICC) para o acionamento de fluxos poéticos audiovisuais através do biosensoriamento (emoções, expressões faciais e padrões neurais intencionais) durante a performance ao vivo (Performance Objeto Descontínuo). Uma leitura complementar aos estudos cognitivos no campo da performatividade é proposta discutindo princípios relevantes para o entendimento das relações entre emoções, decisões, regulagem sensorial, memória e percepção no trabalho do ator/intérprete/performer sob a perspectiva da neurocomputação afetiva e das tecnologias de biosensoriamento (EEG e BPM). Pistas encontradas de padrões neurofisiológicos ajudam a delimitar estados de presenças poéticas e caracterizam diferentes genealogias performativas, parametrizadas por meio de recortes históricos/procedimentais, neurofisiológicos, self-reportings e dramatúrgicos. Por meio da criação de uma Interface de Gravação e Identificação de Estados de Presença Poética, que implementa uma rede de neurônios artificiais, e de um mecanismo computacional denominado de Ator Virtual, que permite o computador se adaptar à condição de estresse da performance ao vivo (Dramaturgia Digital), ficaram demonstradas evidências de uma Gramática Operativa de Estados e foram revistos princípios importantes sobre o papel das emoções no trabalho do ator.