Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lino, Vanesca de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-19092023-173826/
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Resumo: |
Alguns tipos de HPV, conhecidos coletivamente como HPV de alto risco, estão etiologicamente associadas com quase a totalidade dos cânceres da cérvice uterina, com mais de 50% de outros cânceres anogenitais e uma porcentagem relevante de tumores de cabeça e pescoço. A infecção por estes tipos de vírus está associada ao acúmulo de alterações genéticas incluindo mutações pontuais, inserções, deleções e alterações cromossômicas, uma característica comum à maioria dos cânceres humanos. Os HPV de alto risco expressam duas oncoproteínas, E6 e E7, que agem sobre fatores celulares específicos promovendo proliferação celular. Estas proteínas são capazes de induzir alterações cromossômicas numéricas e estruturais. Além disso, podem modular a resposta da célula à presença de dano no DNA. A letalidade sintética descreve uma condição celular que duas (ou mais) mutações não alélicas e não essências, que não são letais individualmente, tornam-se mortais quando presentes na mesma célula. Células transformadas por HPV de alto risco constituem modelos de particular interesse para o estudo de letalidade sintética, uma vez que as oncoproteínas E6 e E7 agem em várias vias de transdução de sinal, como por exemplo, as reguladas por p53 e pRb. Ao longo dos últimos anos, nosso laboratório vem investigando o papel de proteínas envolvidas no reparo de dano ao DNA na biologia das células derivadas de câncer cervical. No presente estudo, analizamos o silenciamento dos genes RAD52. BRCA1, PCNA e HUS1 nas linhagens derivadas de tumores da cérvice uterina HeLa (transformada por HPV18) e SiHa (transformada por HPV16). Através de ensaios de proliferação e viabilidade observamos que o silenciamento desses genes foi capaz de mudar o perfil proliferativo dessas linhagens, além de conseguir induzir parada de ciclo celular e entrada em apoptose em algumas das populações celulares analisadas. |