Habitar a paisagem: o reconhecimento da experiência estética como direito à cidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Wehmann, Hulda Erna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-05092019-153843/
Resumo: O que na cidade é direito do cidadão? Quais os marcos que determinam o espaço urbano democrático? Em outras palavras: o que faz de uma cidade um lugar habitável? Como se tecem as relações entre a cidade e seu habitante? Esta indagação é tão mais importante quanto se compreende que a Cidade é resultado concreto e simbólico de uma miríade de decisões anônimas, pelas quais os citadinos se reapropriam de espaços e constroem neles seu habitar. Nesse contexto , que sentidos assume a paisagem? O que é esta relação entre o homem e seu espaço de vida, num ambiente tão contraditório quanto as áreas urbanas atuais? Seria importante pensar em paisagem como direito, quando tantos outros são afrontados no cotidiano da cidade segregada e fragmentada? A hipótese que se defende aqui é que sem considerar o direito à paisagem de cada habitante urbano enquanto direto à experiência estética de seu espaço de vida cotidiana, não se consolida o direito à cidade. A investigação realizada, utilizando de metodologia de pesquisa qualitativa de inspiração fenomenológica, permitiu compreender os sentidos e a importância da paisagem como experiência estética cotidiana, condição fundamental para a humanização da cidade e para a consolidação do habitar a cidade. Em outras palavras, o direito à paisagem, na acepção aqui estudada, é elemento fundamental do direto à cidade.